Os Quatro Fastasmas do Natal (Parte 1)


Se de mim, o gosto entre teus lábios sentira
Sabes que não há semelhante suave sabor
E meu encanto não somente toca tua lira
Mas desnuda a pele macia do teu furor.

Tu apreendes os gestos e às nuvens se atira
Voa encantado por rumos de ti, sem temor.
Vive o segundo interminável desta mentira
Até perceber-se como um grande desafiador.

Desconhece a fragilidade das tuas asas
Mas brinca de desbravar o desconhecido
Perde o medo de achar entre as brasas

Canta curiosidades e ignora as defasas
E toca o corpo de Eros de modo atrevido
Para encontrar respostas em tabulas rasas



Não se perde, pois não tem onde queira chegar.
Não se ganha, porque não tem o que perder.
És liberdade.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cem

Latente

O Jardineiro da Perversão