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Mostrando postagens de outubro, 2012

O Crepúsculo da Esperança

Se, por ventura, os nossos olhares se encontrassem Em um dia como qualquer outro, saberíamos o sabor Da conjunção das estrelas. Em tal gozo geraria o  Afastamento da dúvida ou da insegurança do corpo Pois nada mais existira à não ser o desejo do amor. De todo modo, os nossos olhares não se encontram mais Eles parecem perdidos, sem seus devaneios, ou melhor, Em suas concretas concepções do absurdo absoluto... Sem importarmos se a distância é algo palpável Nossos dias são escritas solitárias, que esperam o amanhecer.  Se, por ventura, os nossos olhares se perderem um no outro Talvez percebamos que a distância seja um obstáculo Das palavras, cuja forma desistimos de procurar... Somos incapazes de concluirmos, mas isso não me amola: Busco apenas aquele abraço perdido que eu tive um dia.                            [texto escrito durante uma palestra chata em 18 de Março de 2010. O curioso, pra mim, é lê-lo tão atual na minha vida. Curioso e Melancólico]