Postagens

Mostrando postagens de abril, 2006

As Borboletas Que Só Você Entenderia...

Talvez nem tão aprumado, nem tão afastado... Talvez meio sem jeito, ou completamente desajeitado... E assim vai, pelos caminhos dessas terras sem cunho, sem amo, sem recinto algum à não ser a imensidão dos campos de girassóis que tentam nortear a ti e a mim por esses lugares gentis que dizem ser o que são, mas que são, na verdade, aquilo que você quer que sejam. É sentir algo delicado, doce, afetuoso, e às vezes, bulir e atirar para o alto tudo aquilo que é de ser certo. Jogar para o alto, por altivez, por tentar achar o que está mais do que claro, por vontade de buscar por aquilo que já se tem, mas não conhece a imensidão verdadeira... Até que tudo pára e apresenta-se como verdadeiramente é, na fragilidade de um toque, como se nada antes tivesse existido, você se sente sozinho, desamparado, abandonado dos cuidados e carinhos. Não é que eu espere a carruagem da felicidade bater nos portões do meu castelo de cristal. Eu nem ao menos sei o meu endereço e onde poderiam me encontrar... Ape

O Avesso da Ruazinha Escura

Saber errar... Saber o que está certo? O que? Para que tudo isso? Para que esse jogo? Será que é um jogo? É como tentar fazer as coisas certas e o resultado ser o contrário, é como fazer o melhor e dar tudo errado. São lágrimas que descem pelo rosto... você está sozinho, mesmo sabendo que as coisas podiam ser diferentes e só não são por dois motivos: decepção e sensação de que era para ser assim. É perder algo que sabe que não tem como repor. Você é único. Você é o ÚNICO! É amar alguém, mas, mesmo assim, tudo acaba... É como arriscar... é um jogo de tudo ou nada... de saber ultrapassar os limites, de perder as máscaras de si mesmo em frente àquele que ama... O amor é capaz de fazer esquecer até as rasteiras do destino... Mas se você nunca tentar, você nunca vai saber o tão valor dos meus sentimentos. Mas, em meu lugar eu devo ficar... Eram linhas do destino que nunca deviam ter se entrelaçaram, e eu... Eu estava confuso, assustado, despreparado e cansado... Eu estava perdido dentro de

Guardar-me

Insiro minha alma em uma cúpula de vidro a partir desse momento. Por aquelas bandas ela deve permanecer por enquanto... ou para o sempre. Deixo de lado meus sonhos, deixo de lado meus desejos mais íntimos para tentar sobreviver essa coisa que chamam de longa caminhada para a vida... Mesmo sem enxergar aonde isso tudo vai dar, mesmo sabendo que a tua falta me consome mais do que se eu estivesse em uma banheira de lava... No momento, o que almejo é força, por isso, peço uma cúpula de vidro, mesmo que houvesse uma fila de cavalos alados à minha espera para levar-me ao paraíso, os deixariam partir sozinhos, pois o meu paraíso esta bem aqui, bem ai... Queria eu entrar naquela barca que espera os desafortunados... mas sou tão fraco nesse momento que nem consigo alcança-la. Talvez porque eu tenha esperanças... Dessas palavras sem nexo algum de um jovem descontinuado, faço-as como minha última prece. Estou preso nas brumas do cemitério do silencio a partir desse momento... Vou tentar deixar o