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Mostrando postagens de março, 2006

Estrelas, Angústias e uma Xícara de Chá.

Uma lágrima anunciou essa tarde o tormento que seria o mar do meu castelo. Tive medo e agora meu mundo são palmos de agonia e dúvida. Meu coração pulsa por uma raiva insana, indomável e avassaladora Meu coração pulsa emanando tristeza, sem ao menos saber qual a cor do sinistro que me atormenta. Se em minhas mãos um punhal eu tivesse, rubra seria a cor do meu ser, pois deixaria livre o calor do meu sangue escorrer no gume afiado da arma dos amantes para talvez desafogar-me. Essa dor me consome! A vontade que tenho é de gritar e correr para longe, para aquele lugar escuro e cheio de brumas, onde eu me encontraria com o senhor dos precipícios e de lá eu partiria... Dessa corrida incontrolável, sinto os caminhos se estreitando e meu futuro cada vez mais incerto. Não tenho base, não tenho rumo... Meu destino? Sei lá quem é o dono dele! Nem sei se as estrelas saberiam me contar qual ele é. Espero respostas. Pois o punhal continua em minhas mãos e ele ameaça tocar meu coração para então retir

Bom Céu, o despetar de um descontinuado

O que é pra ser vai ser! E o que é para não ser, não será! Parece simples chegar a essa conclusão, ainda mais quando colocadas em palavras de um ser que mal você conhece algumas páginas escritas em letras atormentadas. Mas caro amigo, acho que tudo pode ser mais simples, mas dinâmico, mas vivo! Mesmo que às vezes minhas atitudes mostram-se o contrario das minhas palavras. As A tua vida é a constante guerra entre o fazer e o não fazer: de suas atitudes! Depende do que você quer e dos seus desejos. No momento, deseje apenas a felicidade... isso é quase impossível de se ter para si o tempo todo, por isso deseje-a sempre! É pelo desejar algo que o faz ter momentos felizes. Preocupo-me com o que você pensa de mim e quais são as suas reações perante os meus devaneios escritos e falados. Mas me preocupo pelo fato de ser o que é mesmo! Talvez as voltas dessa terra de sonhadores façam que das minhas palavras os cavalheiros das sete casas encontrem respostas até nas entrelinhas das estrelas, e q

Carta ao desconhecido dentro de mim

Para mim, o que importa hoje não são os fatos, são as entrelinhas dos capítulos do livro antigo e empoeirado da estante da casa de Santine. Eles são os melhores, mesmo que nos deixam a espirrar, os que são alérgicos, mesmo que eles, de tão filosóficos, fazer de minha mente um descompassado, incapaz de acompanhar os passos de cervo que, com velocidade e graça, ultrapassam qualquer limite do real. Eles são como deuses e se houver página mal escrita, e se houver pessoas que gritaram e deixaram o livro como sempre em aberto e interminável, não serei eu a fechá-lo, pois o amo assim: com suas especificidades. Numa tarde chuvosa de fim de verão, disseram-me que sou como um livro, mas um diferente livro. Sou aquele que quando mais você se aprofunda nas obscuras páginas da vida, você descobre que não o conhece nada. Há mistério por trás de tudo, pois nem eu mesmo sei quais são minhas intenções, nem sei eu até que ponto posso dizer que sou honesto comigo mesmo e sei das coisas. Se há um livro em

Palavras inauditas

Dessa vez não sei o que dizer... Queria apenas parar por um momento e sentir tudo o que está acontecendo. É muito rápido, é muito intenso, é tudo muito confuso! Não estou com meus pés no chão, mas também não tenho asas para voar ainda. Queria voltar para aquele lugar que nunca estive e viver para sempre no rancho das amarguras onde acho que é meu destino: a solidão! O velho senhor, de suas pernas bambas, ancorado na bengala da consciência acoimada pelas coisas que não se foram feitas. Passeia pela triste tarde de sábado sozinho pelas estradas cinzentas. A multidão o olha e o que vêem não há significância alguma, não há esperança, não já o que fazer, ele devia morrer. No bairro triste, onde as esquinas se perdem em becos sombrios da má educação, se perde o encanecido senhor das suas idéias e das suas lembranças. Caminha sem rumo e sem destino porque o que o resta são apenas fotos amareladas pelo tempo e pelo sal das lagrimas tantas vezes derramadas sob os olhos castanhos que tanto o enc

Até logo

No momento queria eu dizer-te muitas coisas... Mas não há como. Queria ser... mas há algo que me sufoca. Queria beijar-te, mas há sangue na minha boca, não consigo respirar. Queria ser eu e ser você, mas não dá, não posso... Queria dizer muito, mas me falta algo que não se compra... Adeus, até logo... Não me espere para o jantar pois posso querer comprar flores noturnas...