O Diário de Teegoh – Semana 25

Termino essa semana sem quaisquer novas. Essa terra, de tão atrativa, torna-se enfadonha e previsível. Até as cores do céu são previsíveis... Invejo os poetas, por serem capazes de fantasiar de modo tão convincente. Pior! São capazes de criar! São deuses proscritos! Divirto-me mais com essas folhas e letras em preto do que com as ideologias da mocidade. Será que sou um velho em corpo maculado? Sinto-me que devo parar de escrever, pois algo insano em minhas palavras começa a ganhar contorno.

É estranho perceber que percebo os mecanismos de modo diferente. E, por saber que é diferente, torno-me diferente também no modo de agir e guiar as convenções sociais. Cada dia que passa, sinto-me como que os meses passados foram apenas sonhos bizarros de realidade. Por aqui, nem notícias nos jornais sobre o lado de lá se lê. Um mundo a parte... terrinha de

[este texto parece ter sido interrompido bruscamente. Adiantamos que os motivos para tal afirmação poderão ser facilmente percebidos com a leitura da próxima escrita]

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