O Lamento de quem vos fala
E quando se pensava que o fim não portava-se como fim, mas sem com isso perder o gosto de se dizer que em algum lugar chegou, penso que tudo está perdido.
Não há passado que me toca. O futuro não existe e nunca existiu... ele é apenas uma invenção do homem tolo a pregar peças em tolos homens como eu. O presente é uma redoma de dor e sofrimento cujo único gosto capaz de me fazer sentir é a do ranço entardecer e perceber que mais um dia se fora e eu nada mudei... nada aconteceu... nada... simplesmente nada!
Mas, se eu analiso o meu enredo percebo que tudo aconteceu... será que tudo e nada são a mesma coisa? Será que o tudo não tem sentido, por isso ele é o nada?
Mas as flores continuaram nos jardins e as gotas de chuva arrastam arvores fortes nessa época do ano... Junto com as árvores vão os meus amores secretos e minhas juras desesperadas... fica apenas o pó... aquilo que nem eu mesmo consigo perceber algo de bom no espelho...
No entanto, este canto não é um desespero que vai cavalgando por esta estrada fria que vos fala neste instante. Este canto é a desilusão, é a falta de fé nos pés inchados que um dia puderam atravessar até os mares, mas que hoje pedem clemência ao dono marginal.
O que me sobra são apenas os medos, pois as lembranças e as vivências parecem não ter mais sentido... Nada faz mais sentido...
Procuro nos segundos dessa existência um motivo capaz de me explicar quais são as prerrogativas de eu ainda teimar em respirar...
Não há passado que me toca. O futuro não existe e nunca existiu... ele é apenas uma invenção do homem tolo a pregar peças em tolos homens como eu. O presente é uma redoma de dor e sofrimento cujo único gosto capaz de me fazer sentir é a do ranço entardecer e perceber que mais um dia se fora e eu nada mudei... nada aconteceu... nada... simplesmente nada!
Mas, se eu analiso o meu enredo percebo que tudo aconteceu... será que tudo e nada são a mesma coisa? Será que o tudo não tem sentido, por isso ele é o nada?
Mas as flores continuaram nos jardins e as gotas de chuva arrastam arvores fortes nessa época do ano... Junto com as árvores vão os meus amores secretos e minhas juras desesperadas... fica apenas o pó... aquilo que nem eu mesmo consigo perceber algo de bom no espelho...
No entanto, este canto não é um desespero que vai cavalgando por esta estrada fria que vos fala neste instante. Este canto é a desilusão, é a falta de fé nos pés inchados que um dia puderam atravessar até os mares, mas que hoje pedem clemência ao dono marginal.
O que me sobra são apenas os medos, pois as lembranças e as vivências parecem não ter mais sentido... Nada faz mais sentido...
Procuro nos segundos dessa existência um motivo capaz de me explicar quais são as prerrogativas de eu ainda teimar em respirar...
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