O retrato da perfeição

Tudo começa no acaso. Num estonteante jogo de sugestões.
Onde você decide quando na dança entrar. Você decide...
Você define os pares de sapatos que melhor ficam nos seus pés.
Preferencialmente aqueles capazes de esconder os dias cansados
Você escolhe a melhor camisa branca e o melhor discurso mudo,
Mas porque a sensação de insegurança persiste em acompanhar-te?

Vai lá garoto! Você tem um belo olhar.
O transitar nas amálgamas das contradições
Fazem de ti um vaso viril e estonteante, um
mancebo de concepções imprudentes.
Completo.

Não haveria vontade de viver se não pudéssemos passar o portão
E você é alto! Terá facilidade em correr caso precise escapar de lá
E se as pernas tremerem demasiadamente, vinho lhe recomendaria.
Mas, cuidado! Um vaso fica mais bonito depois da terceira doze,
O necessário para fazer com que esqueçamos não apenas os medos...

Vai lá garoto! Você tem um belo olhar.
O transitar nas amálgamas das contradições
Fazem de ti um desprovido proscrito de moral, um
Canto escuro de atitudes recolhidas.
Completo.

Se, por fim, a noite não lhe calhar lembranças merecidas
Lembre-se deste que vos fala, não apenas as palavras você teria
Mas o meu abraço terno, e o convite para uma incursão ao gesto
Do inusitado prazer em perceber os traços de nossa nudez.
Faríamos então um retrato da perfeição?

(risos)

Vai lá garoto! Você tem um belo olhar.
O transitar nas amálgamas das contradições
Fazem de ti um coração galante de sentidos, um
Labirinto de histórias inacabadas.
Completo.

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