A morte da fé

Hoje não devo romantizar o veneno que sinto.
Pois ele é tão doce quanto as areais das praias.
Sinto o sabor da angustia tomar-me o cotidiano
Quebrando as finas camadas da realidade criada.

Se pudesse, deixaria de pensar por um segundo,
Deixar-me-ia banhar no silêncio dessa anarquia.

Dos venenos que guardei para um derradeiro dia
Findaram-se todos desde quando li suas palavras,
Onde fiquei entre a simplicidade de nossas curvas
e o alívio de descansar no aconchego do teu colo.

Se pudesse, deixaria de pensar por um segundo,
Deixar-me-ia banhar no silêncio dessa anarquia.

Hoje não devo concretizar este memorial triste,
É véspera de natal é há uma boa nova nascendo
Ela não dever ser para mim, sou proscrito da fé
Sou aquele que não acredita, e queria acreditar.

Se pudesse, deixaria de pensar por um segundo,
Deixar-me-ia banhar no silêncio dessa anarquia.

Ele não existe, e porque eu sinto doer?

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