O Diário de Teegoh – Semana 22

Os dias, sob este navio são meros acasos do tempo relativo. Seja pelo sol, ou pelo calor, ou seja pelo gosto amargo do whisky amanhecido entre meus lábios. Ironicamente, saio daquilo que muitos classificariam como o inferno para este navio de luxo: um paraíso a flutuar, como diz o anúncio. A diferença que vejo entre os lugares são apenas conveniências frágeis.

Os charutos fumados neste salão são os mesmos fumados por aqueles que mandavam matar. Uma viagem de silêncio. De jantares sozinhos. De poucos escritos. Poucas conversas. Eu mudei ou o mundo não se encaixa mais em mim? Sou eu o cego ou vivo num mundo onde o único que enxerga sou eu?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cem

O Jardineiro da Perversão

Latente