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Mostrando postagens de novembro, 2006

Barcos Flutuantes Nos Mares Tão Mal Navegados

Jovens apaixonados, que procuram nesses grandes mares um pouco de calmaria e sossego, digo a vós, com sinceridade: não desistas! São essas tempestades que, às vezes nos levam As ilhas virgens, e lá há de encontrar ninfas e água doce. Há de encontrar também um abraço terno, o conforto das palavras e o descanso para a carne, que carregas os pecados desse mundo injustamente, por amar do modo que amas, mesmo sendo esse amor a coisa mais bela do mundo. Na melancolia de uma noite, não importa se estava eu ou não acompanhado por pesadelos ou alucinações, cheguei ao seu mar. Um recanto de palavras doces, onde encontrei enfim, uma pousada para descansar essas pernas tentam caminhar, mesmo sem saber ao certo se estão no caminho certo. Pois de minha parte pouco gentil seria se ao menos eu não deixasse naquele lugar um sinal de agradecimento. Foi então, que com boquejo de algumas palavras me despedi com um sinal de paz. Hei de voltar por aquelas bandas mais vezes, não haveria mais descontinuado al

Frases soltas, mas não tão soltas assim...

"Não estou nos meus melhores dias, estou apenas fundidos nos melhores sonhos" "Talvez nossas diferenças sejam sementes que tornar-se-ão belas histórias, se forem fundidas” “É essa loucura de te amar que se faz o presente infinito desse momento” “Dizem não haver imortalidade, pois digo que já vivenciei algumas delas” “Se hoje não é aquela sexta feira, por que não aproveitar do modo que nos apresenta ser ?” “Se eu pudesse... Mas não devo... Só queria dizer que... Enfim ... me calo mais uma vez, mas por dentro, eu digo aquilo que quero dizer...” "Tô tentando me modificar desse montinho de nada que se transformaram meus dias sem você..."

És tu quem trarás a resposta!

Arremesso os dados para o alto, e aguardo os infinitos milésimos de segundo até eles caírem ao chão e relevarem algo a mim. O resultado será fruto dos meus passos... será a resposta... és uma roleta de azar, pois qual sorte seria essa para um jogador que não sabe jogar e não tem a pretensão de um dia saber ser tão manipulador? Talvez um milagre. Talvez anjos me tragam a carta curinga que um dia pensei eu ser ela. Mas a doce ilusão se foi... o que restará então de mim? Saberia alguém responder? Por favor, respondam!!!!

As Cartas e o Dejavú

O silêncio desse momento... aquele que fere a alma pois sei que te magoei essa manhã com o meu jeito um tanto quanto egoísta... foi banhado pelo desespero que saquei a arma da insegurança e ela far-se-ia cunho de mazelas e medos se da minh’alma o pranto de sangue não houvesse sido tingida naquele instante. Percebo então que a vós entreguei-me de tal modo que me tornei imortal por um instante. Um único e belo instante que transformou a realidade suprimida de uma vida delimitada num espectro de virtudes, donde, cavalgando num cavalo alado, trouxe a mim, a bela deusa nua, o perfume dos apaixonados. Sentei no trono das ilusões e por lá minha alma se entregou ao pecado ao tocar seus doces lábios que em mim foi então enfeitiçado por tal ardor que não mais sem ti poderia eu ser alguém. Esse pecado que decidi tornar-lo em o que há de mais puro e belo nesse lugarzinho imundo, talvez uma luz, talvez uma esperança, talvez... Foi então que esqueci de tudo. Vivi os melhores dias da minha vida. Sen

No Silêncio Dessas Palavras

Por mais que eu tente, por mais que eu queira, por mais que eu seja a minha convicção de vida... não sou nada. Não consigo, ao menos, te dizer algo assegurador... Não sei onde quero chegar... não sei se poderia querer chegar em algum lugar, mas quero tentar, pois se eu não tentar... prefiro a morte. São planos, que eu prefiro chamar de sonhos... são sim, minhas ilusões, aquelas mesmas que me tornaram uma pessoa forte, mas mesmo assim, nesse momento preciso chorar... Sinto muito! Sinto por não ser o avesso que sou e assim ser aquilo que querem que eu seja. Mas só não deixo esse lugar, mesmo não sendo minha casa, pois sei que há amor do outro lado desse imenso rio que nos separa... Te amo, mais do que qualquer coisa. Não quero mais ouvir a música da partida. Sem ti, minha vida não tem caminho. Sem você, a morte é minha única companhia. Mas se o meu amor não for grande o suficiente para mostrar-te que estou contigo, devo então arrumar as malas e partir, s

O Antigo Salão

Essa sensação estranha que me toma nesse momento está a me fazer sair de mim por um instante. Não queria pensar dessa forma, mas as situações que me cercam fazem de mim um celeiro de movimentos estranhos. Hoje sou um ser jogado à sorte e às ilusões. Eu amo. E esse amor é tudo o que tenho de mais precioso nesse mundo. E amo também o que me faz ser quem sou hoje. Mesmo que a desarmonia do mundo os toque de forma devastadora, sei que lá há um porto e mesmo que ele não seja tão seguro, ele ainda está com as portar abertas para mim. Mas e eu? Qual é o meu lugar naquele salão de festas? Não digo eu, o senhor da temperança, que se veste de preto e se arma com a balança, esse sempre será bem vindo naquele lugar. Mas, serão os mesmos olhos que me acariciam hoje aqueles que me acariciar-me-ão amanhã, quando não mais estiver no fronte de batalha? Sei que não devia ser assim... Sei que o meu espaço é pequeno demais para tantas estrelas cadentes. Sou

A Carta de Sir Teegoh Von Winggenstien

País das almas perdidas, 05 de Novembro de muito, mais muito, tempo atrás. . Meu prezado, . Por mais que me faltem as palavras. Por mais voltas tenho eu que dar para então chegar ao começo de um risco no papel amarelado pela espera, tenho que lhe dizer algumas coisas nesse momento: . Mas, por onde devo eu começar? Será que devo te convidar para jantar comigo está noite? Talvez sim! Mas para um jantar descente terei eu que esperar uma terça-feira de boa lua, e hoje ainda é domingo e o céu está fechado... Pois que tristeza. Acho que você ia gostar de comer torta de chocolate na sobremesa. . Por tanto pensar e querer oferecer-lhe algo que simbolizasse meus sentimentos cai no telhado daquele montinho de livros. Fui até o porão. Procurei por lá os cacos que sobraram de mim mesmo depois da nossa despedida. . Na volta daquele dia de luz alaranjada, banhei-me ao crepúsculo lilás e fui caçar as cotidianas estrelas do céu bem grande. Não sabia bem, mas atrás de mim vinha sorrateiramente a voz de