Sapatos Novos
Enquanto o mundo (o meu mundo ou o mundo de cada um: o mundo de todos) gira e se transforma em cada segundo nós podemos nos perder ou então nos esconder de nós mesmos o tempo todo, ou nunca mais, ou em alguns momentos, pois a resistência não deve só se constituir de momentos fixos, retos, concretos; acredito na incoerência, afinal, somos humanos e nem sempre o certo é claro e translúcido, depende do ponto de vista, mas nem todos os pontos de vistas tem que ser relativos, e nem tudo tem que ser relativo.
São tantas as perguntas que fazemos a nós mesmos, o tempo todo. São tantos julgamentos, preconceitos, besteiras a se jogar em toneladas pelo mundo... babozeiras, enquanto nos preocupamos... nos desgastamos... nos desgostamos...
Meu caro (digo a mim mesmo ao encarar-me no espelho) que merda é essa que estamos fazendo com nossas vidas? Somos tão inconseqüentes que beiramos à estupidez de um dia ter pensado que o sol brilha igual para todos, que as estradas tinham que ser sempre tapetes persas, que as montanhas tinham que ser colinas verdejantes...
Mas se a neurose da clausura pesar e marcar os pés descalços deste bom coração que fala para si próprio, temo ser mais teimoso do que as pedras! Calçarei sapatos novos, vestir-me-ei aos moldes que me importo e, com o protetor solar no rosto e meia dúzia de esperanças calejadas partirei para o encontro de mim mesmo.
Que danada é essa tal de sorte... pena que comigo já não mais cola essas idéias soltas, afinal o que é, é porque eu quero que seja, a cada um suas próprias regras e seus sapatos... e seus limites (para sempre suplantados)... e suas desistências... e suas noites lamuriosas!
Abra os olhos, ou melhor feche-os e conspire à seu favor. Está tudo ai...
Quer saber? Sinto muito informar aos senhores pedregulhos que teimam em ficar no meu caminho, daqui a diante vocês não existirão mais. Simples desse modo, como um pedido ao papai-noel.
São tantas as perguntas que fazemos a nós mesmos, o tempo todo. São tantos julgamentos, preconceitos, besteiras a se jogar em toneladas pelo mundo... babozeiras, enquanto nos preocupamos... nos desgastamos... nos desgostamos...
Meu caro (digo a mim mesmo ao encarar-me no espelho) que merda é essa que estamos fazendo com nossas vidas? Somos tão inconseqüentes que beiramos à estupidez de um dia ter pensado que o sol brilha igual para todos, que as estradas tinham que ser sempre tapetes persas, que as montanhas tinham que ser colinas verdejantes...
Mas se a neurose da clausura pesar e marcar os pés descalços deste bom coração que fala para si próprio, temo ser mais teimoso do que as pedras! Calçarei sapatos novos, vestir-me-ei aos moldes que me importo e, com o protetor solar no rosto e meia dúzia de esperanças calejadas partirei para o encontro de mim mesmo.
Que danada é essa tal de sorte... pena que comigo já não mais cola essas idéias soltas, afinal o que é, é porque eu quero que seja, a cada um suas próprias regras e seus sapatos... e seus limites (para sempre suplantados)... e suas desistências... e suas noites lamuriosas!
Abra os olhos, ou melhor feche-os e conspire à seu favor. Está tudo ai...
Quer saber? Sinto muito informar aos senhores pedregulhos que teimam em ficar no meu caminho, daqui a diante vocês não existirão mais. Simples desse modo, como um pedido ao papai-noel.
Comentários
Entretanto, você escreve bem, continue. No movimento da máquina do mundo pode sair algo que valha a pena. :P
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=8554508496976745714