Teus Jardins

De ti já vi flores, nuvens e pragas. É seu o sorriso do encanto e da alegria.
Ah, esse sorriso capaz de desarmar até o mais árduo exército de armas de papel.
Criança muleca... Atrás de tudo não pode estar ninguém menos que você mesmo, alguém que não conheço, mas a cada dia aprendo mais com seu jeito de ser, simplesmente impar a mim.

Menina que se faz mulher ao se apaixonar e sofrer... mas do que vale tudo isso? Para que de lágrimas encher os oceanos da amargura se assim só se pensa que as coisas não dão certo? Amor, que estranho é este sentimento que parece agora tocar fundo a tua alma e te deixar desequilibrada? Você, aquela garota forte que mais parecia nunca ter sido tocada por algo que não fosse borboletas, pólen e brisas da primeira manhã de verão. Onde você está?

Parece estar desistindo da luz... se entristecendo... não faça isso, não apague de ti esse brilho que há em teu sorriso, se as coisas não são exatamente como queria que fossem, é porque não deviam ser assim, ou ainda não é o momento para assim serem.

Por que se entrega à desesperança? Não a siga. Dê teu sorriso a ela como sinal de adeus, diga que no seu coração não a espaço para a desesperança.
Por favor, enxugue essas lágrimas... se for para chorar, deixe para fazê-lo em momentos felizes. Não é de ti essa máscara de tristeza... se dê aquilo que a ti pertence: a alegria.

Se os jardins da tua vida estão secos, sem flores nem borboletas, apenas um céu alaranjado e terra seca, com galhos mortos, é porque você o deixou assim, a responsabilidade não é de ninguém menos do que de você mesmo. Acredite, não há flores onde não se quer que elas existam.

Mas quem sou para querer dizer como devem estar teus jardins? Sei que de nada sou e pouco de mim deva resistir, mas, por favor, não é de sua sina o sorriso apagado pelas lágrimas e vômitos. Devolva-te aquilo que de ti arrancaram. Para enfim sorrir, e conquistar o mundo, assim como me conquistou. Não há caminho mais curto com aquele que te liga a tua felicidade, apenas não se deixe perder pelos atalhos da escuridão e da tristeza.

Comentários

Anônimo disse…
muuito bonito, lindo, pra ser direto gostei muito , como sempre belos textos , boa gramatica, parabéns...
uma abraçum a q do gigante de riopreto...

PS:achu q ela gostou do texto

falow velhinho
Anônimo disse…
Meus jardins estão morrendo. A luz do sol não bate mais. O frio queima minhas flores. Estou só. E naquele jardim que outrora foi lindo, agora é regado com lágrimas de solidão. Não posso mais cuidar de flores, porque elas requerem amor e carinho... não tenho mais amor para elas... Secas, morrerão. assim como espero o dia em que seria colhida. Esse dia nunca vem.

Postagens mais visitadas deste blog

Cem

Latente

O Jardineiro da Perversão