Sob Controle... Ainda
Mais um dia se passa, o amanhã começa acender seu portal e não sinto nada à frente. Apenas vejo uma cortina de neblina que, assim como uma folha de papel em branco, está pronta para que se derramem gotas de palavras sangrentas de historias banais como a minha, como a sua.
Mais um dia se passa e agradeço a mim mesmo por ainda não ter perdido o controle. Mesmo o tempo todo me questionando se isso é mesmo necessário. Às vezes tenho vontade de deixar fluir meu eu, mas não quero perder o controle, não devo perdê-lo.
Mais um dia se passa, minha vida ganha novos rumos e não me sinto bem, mesmo sendo rumos deliberados por mim mesmo. Não me sinto bem e agradeço por não estar fora do controle ainda.
Mais um dia se passa, chega à noite. Medo... Sinto falta da paz interior da criança que fui e ainda sou em grande parte. Só que agora tenho medo e o medo eu não tinha antes. Minhas preocupações, meus problemas que são tão meus que não podem ser resolvidos por mim mesmo, mas quem vai resolvê-los? O eu aprisionado?
Mais um dia se passa, agradeço outra vez por não ter perdido o controle ainda. Está frio. A noite convida o frio e logo chega acompanhado das brumas. Mas e as Valquírias, onde estão? Quero que elas ressuscitem aqueles que se foram, aqueles que amei.
Olhos, corpos, venenos e cobras; Anjos sangrando e almas penadas... Ainda assim agradeço por estar sob meu controle. Fome, desespero, abandono e discriminação... Teimo em continuar sob controle. Sozinho...até quando vou agüentar ser controlado?
Mais um dia se passa e agradeço a mim mesmo por ainda não ter perdido o controle. Mesmo o tempo todo me questionando se isso é mesmo necessário. Às vezes tenho vontade de deixar fluir meu eu, mas não quero perder o controle, não devo perdê-lo.
Mais um dia se passa, minha vida ganha novos rumos e não me sinto bem, mesmo sendo rumos deliberados por mim mesmo. Não me sinto bem e agradeço por não estar fora do controle ainda.
Mais um dia se passa, chega à noite. Medo... Sinto falta da paz interior da criança que fui e ainda sou em grande parte. Só que agora tenho medo e o medo eu não tinha antes. Minhas preocupações, meus problemas que são tão meus que não podem ser resolvidos por mim mesmo, mas quem vai resolvê-los? O eu aprisionado?
Mais um dia se passa, agradeço outra vez por não ter perdido o controle ainda. Está frio. A noite convida o frio e logo chega acompanhado das brumas. Mas e as Valquírias, onde estão? Quero que elas ressuscitem aqueles que se foram, aqueles que amei.
Olhos, corpos, venenos e cobras; Anjos sangrando e almas penadas... Ainda assim agradeço por estar sob meu controle. Fome, desespero, abandono e discriminação... Teimo em continuar sob controle. Sozinho...até quando vou agüentar ser controlado?
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