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Mostrando postagens de junho, 2009

Cidades e vilões

Minha intuição se revela hoje como prelúdios de agouros. Fados são cantados sob o negro da noite enquanto as estrelas são ofuscadas pelas brumas deste inverno de solidão. Enquanto isso a relatividade mescla-se com a racionalidade. Teorias mesclam-se com o pragmatismo. E o que somos nós no meio de tudo isso? São sempre intempestivas as revelações que nos são proferidas. São tão fortes que nos causam náuseas e, muitas das vezes, expurgamos entre lágrimas e soluços, nossa indignação por sermos tão medíocres. Mas há uma beleza em percorrer o caminho do desconhecido... por quantos de nós mesmos já tevemos a oportunidade de nos depararmos no cotidiano? Dizem que há uma importância em se auto entender por caminhos um tanto conturbados. Eu acredito que isso seja importante. Mas, as respostas que nos dão são capazes de te satisfazernos por completo? Se houve algo “alá Freud” que nos motivou a ser quem somos, eu te pergunto onde se encontra os seres que somos hoje? Pois a revolta pode ter motiv

Outro Lado

Eu sei... muita coisa passou. Hoje acho que não sou quem esperavas. Não sou mais o mesmo... não teve jeito, o tempo também por mim passou. Também por ti ele passou! Foi quando aprendi a ver a tua relíquia. Se ao menos eu pudesse te dizer, mas me custa acreditar no que vejo. Pode falar... não há mais em mim aquele encanto indescritível, Ou aquele conjunto de ingênuos acordes que criamos sobre nós mesmos. Em algum momento uma idéia etérea fora destruída pela realidade cotidiana, Ou então até daquilo que mais acreditávamos, perdeu-se em um lugar qualquer. Mas, eu acho que talvez eu estive muito errado ultimamente. Andei por ai. Tentei encontrar-te, mas agora vejo que não achei nada. Devo ter me perdido em algum momento, talvez por desatenção, ou por algum outro motivo banal. O que dizer? Ou melhor, o que fazer agora? Será que o acaso quisera apenas passar seu tempo a pentelhar um desventurado? Deram-me flores perfumadas, que recebi com muita cautela. Tive medo! Mas, aos poucos fui me abri

Conhecer-se e quase ter um ataque dos nervos

Aviso: Este texto pode ser literal ou metafórico ou as duas coisas ou ainda uma outra qualquer... Eu acho que sou um rapaz que sempre buscou se alto criticar no intuito de buscar “auto-conhecimento”, ou, perceber-me minimamente. Às vezes, eu sei, até exagero um pouco. Contudo, mesmo assim, deparo-me ao olhar-me nos espelhos da vida com uma figura que de nada me agrada. Quando isso acontece, num primeiro momento, evidentemente, o alvo é o aparente, afinal, estamos falando de olhar-mos nos espelhos. Depois dessa primeira impressão, que é por si só um tanto traumática quando o que se vê não é em nada o desejável, tento continuar os meus afazeres como se nada tivesse acontecido, mas o meu mundo particular ganha outra perspectiva mesmo eu buscando cuidar do meu cotidiano da forma mais pragmática que é possível. Mas, confesso que não dá muito certo: são as roupas que parecem não cair bem, as fotos recém tiradas onde o rosto pode ser muito bem confundido com uma bola de basquete, e, pior de t