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Mostrando postagens de janeiro, 2009

O Diário de Teegoh - Semana 01

Deram-me este objeto que alguém impetuosamente o denominou como diário. Mas eu entendo bem os motivos que levaram a tal feitoria! Querem-me calar! Por começar minha própia mãe, que vive a repetir em todos os cantos deste casarão que minha educação vale menos que as botas velhas do merdeiro. Ela diz que falo demais, que ouso demais, que sou “moderno” demais. Quero que ela vá colher flores, para ser não dizer que quero que ela vá para um outro lugar! Não a desejo mal! Não pense mal de mim, diário! (não vou pegar nenhuma mania idiota de conversar com um pedaço de papel mal acabado, isso é ridículo!). Retificando: Não a desejo mal! Apenas queria que ela me deixasse em paz! Essa casa é tão grande! Tirando a ala norte, a qual não vou nunca mais pisar (lá é a morada do fantasma moribundo do meu pai) ainda sobra muito espaço por aqui, onde eu posso ficar em paz. Mas paz quem não mais tem é aquela moça que vi na festa de sexta. Estou sendo gentil (eu sou gentil!) ao chamá-la de moça, pois, de f
Hoje tomei uma séria decisão... Não acredito na felicidade. Não acredito em um final feliz... Eles não existem como infinitudes. Para mim, a felicidade é muito mais um momento que se contra balanceia com a tristeza (para ser ralo, neste momento). Contudo, não quero mais ficar apenas no lado de lá da balança. Quero mais! Pouco nunca foi o suficiente para mim. Não sou conformado com nada e se pensam que sou aquele que espera a fada madrinha aparecer para fazer a abóbora virar carruagem, digo apenas que já vivo num castelo e ele é de cristal! E é assim! Já com os dois pés na casa dos vinte e tantos anos, decidi decidir-me por algo. Mas, aviso aos desavisados de mim mesmo: não há nada concreto... é apenas uma vontade, um estado de espírito que me movimentaria para algo maior, ou algo que me engrandeceria. Não sou um rapaz que se contenta com pouco! Nunca fui assim! Fui acostumado com muita solidão, muita ilusão, muitas noites de lágrimas e muitas outras tantas coisas que até mesmo algumas

Os Cinco Tijolos

Cinco tijolos foram cimentados mais uma vez um homem chora... mais uma vez vê-se a derrota e a tristeza de ver que nada mais o cerca além de tijolos ... Tijolos de vidro encantados Que buscavam algo, mas agora nada disso mais me importa. só a certeza: não há mais a nossa barca só há tijolos ... E como sobras de alguns bocados, ergo-me, apenas escória d’um sonho que se sepulta, na destreza a tua letra é, de tudo, amarga restos e tijolos ... Cinco lados foram chocados numa tempestade bucólica inventada e impetuosa na pobreza destruiu uma ilusão, proeza, destroços e tijolos ... Cinco tijolos foram destruídos mais uma vez um homem chora... mais uma vez vê-se a derrota e a tristeza de ver que nada mais o cerca além de tijolos ... humanos A rima, de toda imperfeita, não busca ser grande, pois o tema é lamentável. Algo que não devia existir na minha cabeça, mas persiste em atormentar-me nas horas que vejo umas fotografias. Éramos o excepcional. Aproveitava cada instante, sem afobar-me na ans