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Mostrando postagens de março, 2007

Nossa Verdade

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"Forget what we're told Before we get too old Show me a garden that's bursting into life Let's waste time Chasing cars Around our heads" É muito ruim quando não sabemos a hora certa de dizer as coisas, ou até mesmo se devemos dizer... É muito ruim quando não sabemos o que rola está rolando nós, e no fundo, fica aquela sensação de que tudo não passa de uma grande ilusão... É muito ruim quando a gente quer acreditar, mas tem medo de vivenciar... Mas, por mim, o momento é de silêncio, pois o que posso fazer é aguardar até você decidir qual é toda a nossa verdade... Até lá, só peço que não se esqueça que o meu amor por ti é imenso... "I need your grace To remind me To find my own If I lay here If I just lay here Would you lay with me and just forget the world?" (Snow Patrol - Chasing Cars)

Enterro

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Como se torna difícil, às vezes, tomarmos uma posição correta. Pois nem sempre ela abarca os portões da vida com os ramos da alegria. Engana-se muito aquele que pensa que a paz vem guarnecida em uma carruagem de cetim e cavalos de açúcar. Pois a paz se dá apenas àqueles que querem tê-la e não é simples. A paz se coloca preço, ela se espalha como cartas de um baralho e nos deixa livre para escolhê-la se quisermos, mas ela nunca está desacompanhada: a paz tem um preço. Hoje me pergunto o que não se tem um preço. Não me refiro ao sentido capitalista da palavra “preço” (como algo que se pode trocar por dinheiro). Coloco essa palavra na posição de entrega, de escolha, de caminho a ser seguido. Tudo o que se tem é a opção. Sua opção é seguir o coelho branco ou acordar para o pesadelo do real. Descobri que os meus sonhos não são compatíveis a esse mundo. Hoje, deixo para o passado e para a masmorra mais alta desse castelo de cristal um sonho que eu nunca mais terei a oportunidade de r

Atuação de mim mesmo

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Você pode até pensar que eu sou um garoto, um estudante, um artista, seu namorado, ou apenas um conhecido, seu segredo ou sua salvação... um ambulante, um zero a esquerda, um vidente, um estereotípico ou um e.t. Você pode me dar nomes, pode usar minhas meias e ouvir meus CD’s. Você pode me definir. Pode dizer que o dia foi feito para mim e que nunca mais haverá fome nesse mundo. Mas o que importa de verdade? Será que são as convenções ou são as atitudes? Se forem as convenções, por favor, me mande o manual de instruções. Se forem as atitudes que nos moldam, lhe digo que as comparações são desnecessárias para se balizar algo. Se for um misto disso tudo, lhe digo que está errado, pois isso não simplesmente não é. Mas, por vez, acredito em uma terceira margem... O que sou, na verdade, é um misto de mim mesmo e desse mundão todo. Sou a personagem enraizada em uma parábola incompreensível e sou o cotidiano de abordagens e convicções que não me levam a nada. Sou abrangente e flexível, mas n