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Mostrando postagens de outubro, 2006

The Little Guard of Illusions

Hoje o dia ficou extremamente gelado. Desculpe-me, mas não pude conter as lágrimas, o mundo desabou sob minha cabeça e não sei o que fazer para parar de chorar. Retornei ao meu castelo de cristal, minhas malas estavam postas ao meu lado. Não pude segurar as lagrimas, perdoe-me, por favor. Juro para ti, por tudo o que és sagrado nessa terra grande, eu lutei contra mim mesmo. Lutei com todas as minhas forcas para manter-me sob controle, lotei tanto que a morte seria uma dor infinitamente menor do que a dor que senti por esconder-me de mim mesmo. . Ah que saudades dos meus jardins de primavera. Estou coberto de neve, como a pequena vendedora de fósforos e talvez o meu destino não seja tão feliz quanto o dela. Afinal, não sei se a inocência se perdeu por esses caminhos, mas sinto-me nu, estou descamisado de esperanças e não me resta nada nessa vida sem tuas palavras doces. . Descobri hoje as palavras que me faltavam. Descobri alguns porquês dessa vida e de algumas escolhas. Descobri a tama

As armas de um Contentado

Por quantas pedras ainda vou passar? Quantos dragões eu vou ter que enfrentar até do rubro sangue de seu coração desprotegido manchar o punhal da verdade? Será que estou pronto para tudo isso? Mas quanto receio, quanto temor, quanta ansiedade! Esses muros teimam em tampar o sol da minha vida como montanhas apoquentadoras. Se penso estar eu impenetrável nesse momento, ao mesmo tempo, estou delicadamente vulnerável a tudo isso que se passa. Você me deu a armadura, me deu as armas e, principalmente me deu um motivo para lutar. Hoje sou capaz de tudo. Hoje sou capaz de realizar qualquer sonho. Já ultrapassei as barreiras do meu castelo de cristal para encontrar-te na praça da liberdade. Por lá eu vi as luzes do fim de ano e assisti o pôr-do-sol contigo. Do mais, só tenho momentos bons. Momentos que às vezes eram banhados por gotas das lagrimas da vida, por soluços de dificuldade e abraços apertados, como modo de mostrar algo, mostrar-me que daquela porta para fora as coisa

Desespero Particular: momentos de angustia

O momento é a angustia que come o meu cerne e deixa os ossos para aqueles que procuram o que tecer. Não sei se há presente embrulhado em papéis bonitos ou se é tudo caluniador. Não sei o que tentar fazer e como agir. Estou trancafiado no meu quarto. Eu e meus perigosos pensamentos que fogem do meu controle, como se fossem estrelas cadentes que finalmente decidiram seguir suas próprias ambições. Mas quais são essas ambições? O que eu quero da vida, e o que esperam de mim? Será que sou capaz de mover um grão de areia? Será que sou capaz de algo? Será que sou CAPAZ? Sinto meus pés, sinto minhas mãos e meu rosto não me agrada. São as lágrimas, são os pesadelos e devaneios desse mundo que me fazem sofrer nesse segundo infinito. Não há alguém que me aclame, porém acho que medo não tenho eu, mas estou estranhamente apavorado com tudo isso que está acontecendo e precisamente com o que pode acontecer. Quero respostas, quero caminhos prontos, quero cama aconchegante e jantar posto na minha mesa

O dia em que eu for melhor...

Um dia eu serei extremamente bom em tudo o que eu quiser ser. Nesse dia, não haverá mais problemas. Saberei usar todas as palavras do mundo e inventarei outras tantas para expressar todo o meu sentimento que carrego no meu coração por ti. Um dia, vou saber todas as línguas e saberei todas as canções de amor, pois assim, se houver guerra entre os homens, as belas canções devem encher de compreensão a almas desses povos aflitos. Saberei ajudar os meus amados, porém hoje, quando há algum problema, sinto-me preso nas celas de mim mesmo e na cegueira da minha ignorância. Apenas quis dizer o que não sei dizer, mas tive que dizer, pois algo me sufocava... Desculpe se por ventura eu te magoar, juro que essa não foi à intenção. Mesmo que nada justifique a dor que se cause ao outro, um dia ainda encontrará o que procuras, mas antes você tem que decidir o que de fato procura, mesmo que seja algo e então perceber, no meio do caminho, que o que queria mesmo era exatamente o oposto... O que importa