As Borboletas Que Só Você Entenderia...
Talvez nem tão aprumado, nem tão afastado... Talvez meio sem jeito, ou completamente desajeitado... E assim vai, pelos caminhos dessas terras sem cunho, sem amo, sem recinto algum à não ser a imensidão dos campos de girassóis que tentam nortear a ti e a mim por esses lugares gentis que dizem ser o que são, mas que são, na verdade, aquilo que você quer que sejam. É sentir algo delicado, doce, afetuoso, e às vezes, bulir e atirar para o alto tudo aquilo que é de ser certo. Jogar para o alto, por altivez, por tentar achar o que está mais do que claro, por vontade de buscar por aquilo que já se tem, mas não conhece a imensidão verdadeira... Até que tudo pára e apresenta-se como verdadeiramente é, na fragilidade de um toque, como se nada antes tivesse existido, você se sente sozinho, desamparado, abandonado dos cuidados e carinhos. Não é que eu espere a carruagem da felicidade bater nos portões do meu castelo de cristal. Eu nem ao menos sei o meu endereço e onde poderiam me encontrar... Ape...