Manual nem um pouco claro e direto para se chegar aos vermes.
Sei que sou o oposto de você, alguns dizem até que sou fechado, carente... bizarro.
Mas quem não é assim? quem não é o oposto, ou parte disso? Quem não é diferente?
Você tem o seu ser, assim como eu tenho o meu, somos diferentes mesmo!
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Se eu não sou teu número, sinto muito, mas, por favor, não me comine e nem pense em pensar que eu devia ser diferente do que sou, ou melhor, que eu deveria ser igual a ti, pois sou diferente de ti, isto é fato. Assim como você é diferente de mim e de todas as outras pessoas. Somos diferentes.
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Se eu não te agrado, sinto muito e continuemos vivendo, mas não cuspa nas minhas costas. Se for para cuspir, se isso for legal pra você, faça-o bem feito: infle os pulmões (enquanto você ainda os tem), encha bem a boca com o catarro mais verde e gosmento que há dentro de ti e derrame-o com força na minha face, e se assim também for de teu desejo, vomite em mim os restos podres do seu jantar. Se quiser ainda, despeje o que há de mais profundo de ti na minha cara em frente à platéia de porcos, que não está muito longe de nossas casas. Se isso for te fazer feliz, faça-o na minha cara, pois o prazer será maior ainda quando ver minhas lágrimas de coitado e ingênuo se juntar à miscelânea do seu vomito com o verde e repugnante catarro.
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Se não te acrescento em nada, vire para seu mundo e finja que não existo, pois assim será: não existirei mais para você, mesmo que isso doa a minha alma, mas eu te respeito e se assim for sua vontade, não serei empecilho, pois somos diferentes, todos somos diferentes.
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Somente a lei, e ainda bem precariamente, nos tornam iguais, mas só perante ela. Distante dela somos animais sedentos de sangue e só queremos saber do nosso nariz grande e com ponta redonda de porco adestrado.
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Sei que poderia sentir nojo de ti, mas sou diferente de ti, assim como sou diferente de todos os demais. E sei também, que há algo que nos une, só não sei se é o nosso fim ou os nossos excrementos... na verdade acho que são os vermes. Sim sim, são o vermes que vão comer nossas carnes, e que muita das vezes esquecemos deles. Mas eu não esqueço não, nem dos vermes e nem do meu fim, pois sou diferente, assim como você também é, mas o nosso fim é o mesmo, e os vermes nos aguardam.
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É isso! O que me torna igual a todos são os vermes! Uh, acho então que mesmo todos sendo diferentes de mim, devo respeitar as diferenças... Mesmo que dela só sinto pena, dó e compaixão, mesmo assim devo respeitá-la. Devo respeitar os diferentes, pois somos todos banquete para os vermezinhos.
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Caro ex-amigo, ou ex-amiga, ou ex-ser de sexo indeterminado, ou ex-qualquer coisa que eu pensei que fosse... Enfim, se eu não sou bom o bastante para ti, ou se um dia me equivoquei pensando que pudesse contar com você, só lhe devo minhas desculpas, e a promessa de que nunca mais vou cruzar seu caminho. E quando isso for inevitável, prometo ser meramente educado e te respeitar, pois isso é digno até do mais repugnante dos vermes, pois sou o jantar deles!
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Só para enfatizar: desculpe-me, e prometo não mais te aborrecer, apenas cuspa na minha cara, pois de qualquer forma, quando a meleca é espessa e de graça, ela sempre é capaz atingir a ponta de traz da orelha, e isso não é legal.
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Desculpe-me... Apenas me desculpe por ter te julgado ser capaz de ser alguém que me trouxesse algo novo. Por ter visto em ti, de algum modo, um porto de confiança. Mas sou ingênuo e o mais carente do mundo, e só falo em coisas ruins.
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Mas quem não é assim? quem não é o oposto, ou parte disso? Quem não é diferente?
Você tem o seu ser, assim como eu tenho o meu, somos diferentes mesmo!
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Se eu não sou teu número, sinto muito, mas, por favor, não me comine e nem pense em pensar que eu devia ser diferente do que sou, ou melhor, que eu deveria ser igual a ti, pois sou diferente de ti, isto é fato. Assim como você é diferente de mim e de todas as outras pessoas. Somos diferentes.
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Se eu não te agrado, sinto muito e continuemos vivendo, mas não cuspa nas minhas costas. Se for para cuspir, se isso for legal pra você, faça-o bem feito: infle os pulmões (enquanto você ainda os tem), encha bem a boca com o catarro mais verde e gosmento que há dentro de ti e derrame-o com força na minha face, e se assim também for de teu desejo, vomite em mim os restos podres do seu jantar. Se quiser ainda, despeje o que há de mais profundo de ti na minha cara em frente à platéia de porcos, que não está muito longe de nossas casas. Se isso for te fazer feliz, faça-o na minha cara, pois o prazer será maior ainda quando ver minhas lágrimas de coitado e ingênuo se juntar à miscelânea do seu vomito com o verde e repugnante catarro.
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Se não te acrescento em nada, vire para seu mundo e finja que não existo, pois assim será: não existirei mais para você, mesmo que isso doa a minha alma, mas eu te respeito e se assim for sua vontade, não serei empecilho, pois somos diferentes, todos somos diferentes.
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Somente a lei, e ainda bem precariamente, nos tornam iguais, mas só perante ela. Distante dela somos animais sedentos de sangue e só queremos saber do nosso nariz grande e com ponta redonda de porco adestrado.
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Sei que poderia sentir nojo de ti, mas sou diferente de ti, assim como sou diferente de todos os demais. E sei também, que há algo que nos une, só não sei se é o nosso fim ou os nossos excrementos... na verdade acho que são os vermes. Sim sim, são o vermes que vão comer nossas carnes, e que muita das vezes esquecemos deles. Mas eu não esqueço não, nem dos vermes e nem do meu fim, pois sou diferente, assim como você também é, mas o nosso fim é o mesmo, e os vermes nos aguardam.
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É isso! O que me torna igual a todos são os vermes! Uh, acho então que mesmo todos sendo diferentes de mim, devo respeitar as diferenças... Mesmo que dela só sinto pena, dó e compaixão, mesmo assim devo respeitá-la. Devo respeitar os diferentes, pois somos todos banquete para os vermezinhos.
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Caro ex-amigo, ou ex-amiga, ou ex-ser de sexo indeterminado, ou ex-qualquer coisa que eu pensei que fosse... Enfim, se eu não sou bom o bastante para ti, ou se um dia me equivoquei pensando que pudesse contar com você, só lhe devo minhas desculpas, e a promessa de que nunca mais vou cruzar seu caminho. E quando isso for inevitável, prometo ser meramente educado e te respeitar, pois isso é digno até do mais repugnante dos vermes, pois sou o jantar deles!
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Só para enfatizar: desculpe-me, e prometo não mais te aborrecer, apenas cuspa na minha cara, pois de qualquer forma, quando a meleca é espessa e de graça, ela sempre é capaz atingir a ponta de traz da orelha, e isso não é legal.
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Desculpe-me... Apenas me desculpe por ter te julgado ser capaz de ser alguém que me trouxesse algo novo. Por ter visto em ti, de algum modo, um porto de confiança. Mas sou ingênuo e o mais carente do mundo, e só falo em coisas ruins.
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Desculpe-me se não sou bom o bastante para ti e se a minha existência te perturbou algum dia, só te peço para nunca se esquecer dos vermes.
Comentários
PS: Não existe o verbo 'guspir', e sim 'cuspir'... é, com C mesmo. E pouca gente sabe, além de cuspe - o resultado de cuspir, pode-se usar cuspo. E em alguns dicionários, como o Michaelis é descrito também como "lançar em rosto, proferir (afrontas, injúrias). Perfeita essa escolha para sinônimo.
Te adoro. E vc sabe disso.
cara vc é "felomenal" ..
d ond vc tira esses textos (vc é normal ???)
juan um abraço do gigante até a próxima ..
flw