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Mostrando postagens de junho, 2016

O Substituto

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Trata-se de um dia ordinário. Mesma rotina. Mesmos péssimos hábitos, que não te deixa sair do lugar, mas também não te mata. Pois, há uma mesquinha virtude em vangloriar-se por aquilo que não tem. É pesado, desencadeia o ódio... É frustrante, mas, por outro lado, escancara a emergência da vida. E essas situações são perfeitas para se esquivar da necessidade da aceitação. No princípio, podia me sentir bem quando me esforçava e conseguia me moldar às situações. “Fazer-te bem, me deixa bem”. Mas, a verdade é que esperava que o rio do teu gênio fosse dosado pela necessidade de acreditar no amor. Cada cena assim, me deixava tão bem quanto um soldado que voltara para casa sem uma perna. Eu já me como se membro algum me restasse ainda. O cotidiano não é o culpado pelas minhas escolhas ansiosas. Todos os meus sorrisos foram sinceros, mesmo aqueles que o preço foi muito além do que eu podia arcar. Sou a escala das escolhas em tempos onde a pedra mais preciosa para maioria está no própr

A Imprecisão dos Atos

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O silêncio se concretizou como uma muralha entre nós. Eles foram decorados pelos mesmos e voláteis painéis do cotidiano postados, mas não representam quem você é. Ou, no mínimo, não prefiro acreditar que não refletem o que se passa dentro do seu coração. Lá você é um apenas um alento, já eu prefiro os sabores de todas os teus amanheceres. Temo não conseguir. Há uma pungente energia que ao te repelir, te anseia em meus braços novamente. E se, por um instante eu fraquejei o orgulho que te consome, saiba que esta era a minha atenção. A mesma intenção dos nossos primeiros encontros, primeiros afetos.... Todas elas se esvaecem ao tocar a imprecisão de seus atos. O cotidiano me suga o tempo etéreo dos prazeres, enquanto envelheço nas tenacidades das possibilidades não cumpridas. Ainda nesta idade, pateticamente, me permito me perder pelos caminhos de suas traquinagens juvenis. Como se a única resposta possível para um sentido dessa vida fosse dar vazão aos seus passos inconsequentes

Pequenas missões

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Te olho bem no fundo dos teus olhos e tento passar algumas mensagens secretas. Daquelas que não posso verbalizar pois implicaria em me expor demais. Demostrar toda minha fragilidade trasvestida de inveja de todo o amor e ele não ser para mim. É que como se construísse pontes eternas através das ondas entre o silencio e a imensidão que existe dos nossos olhos, quero te dizer que está tudo bem, mas sou chama inquieta, que me consome por dentro. Minhas ações são meros resultados deste universo de mim mesmo. Vá! Deixe-me com minhas necessidades senhoris. Os ciúmes de ver você todo envaidecido com suas pequenas missões para si mesmo, já não me deixa ser mais uma pessoa decente. Sou o resta de um certo rapaz que tem a impossível missão de ordenar o caos de amar. E, como em uma oração, rogo para que a solidão seja companheira solidária. Que me traga enfeites capazes de disfarçar toda minha incapacidade de ser bom. Por fim, fico com a sensação de que desafiar o impossível é trajet