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Mostrando postagens de outubro, 2011

O Arquiteto do impossível ou a explicação do silêncio

Porque criamos personagens? É certo que em cada “ambiente” nos vestimos conforme o protocolo. Muitas vezes, porém é necessário escolher qual papel interpretar e, acima de tudo, ser gentil e polido com todos. Assim sendo você ganha o ilusório tom de respeito e afeição dos pares. É um bocado difícil admitir, mas o meu orgulho neste instante está abalado e, portanto, sou capaz de escrever sem remorso: tenho inveja de praticamente tudo! Talvez o meu maior esforço em fazer bem feito o que faço não consiste em cumprir um papel social, mas sobretudo chamar a atenção de algumas pessoas que são escolhidas por mim. O curioso é que o prazer em lutar vem acompanhado sempre pelo sabor amargo da derrota. Pois, no fechar das cortinas, independentemente do quão bem sucedido tenha sido o espetáculo, a sensação de falsidade sobressai como uma crítica arrasadora. São missões impossíveis por conta da simples incompatibilidade. É como querer desenhar sem ter nenhum tipo de material. Mas, na minha mente é p