Prólogo
Brinquedo de papel, pra dizer sobre as coisas reprimidas e sobre tantos outros mundos desenhados, cortados, pintados e colados.... perdidos enfim, no silêncio e solidão. Um menino descobre o mundo nos moldes que ele mesmo criou. Em suas aventuras ingênuas por debaixo d’água e para além de marte. Lugares mortos pelos homens. Um menino cria seu castelo e lá vive uma eternidade. Constrói seus sonhos, que tornam-se metas e se perdem entre o caminho todo. Transformam-se em espuma. Boneco de papel, figura de luxo e rara. Palavras proferidas em gestos mudos e olhares perdidos. Minha vida é contada num cenário fingido. Sou o ator de uma farsa.