Ano novo... e tuas pedras?
Os dias, mais um ou menos outros, não sei bem, nem sei mesmo o que devo dizer nessa hora, pois podem esperar algo de mim e o que lhe ofereço não supra as expectativas. Novo ano... E onde está a novidade nisso? Acordarei amanha e um calendário novo estará pendurado na parede da cozinha. Devo tomar leite, comer pão, fazer as mesmas coisas e continuar no estágio que às vezes eu gosto, outras nem tanto. Qual o sentido da euforia se não for comemorar a vida ou talvez a esperança de continuar a vida? Nos pedem para delimitar tudo e nos delimitam as datas, meu calendário não é o mesmo que o calendário da parede da cozinha. Isso não é por opção ou por “vontade de contrariar” é porque é! Simplesmente isso! Mas como devo andar pelas calçadas mesmo que minha vontade seja voar, me contento (em parte) com o que conheci nesse tempo que delimitaram como 2005. Descobri o amor, e descobri, logo depois, que não era amor “amor”, pois pensava ser assim e logo depois descobri que não era assim. Vou tentar