Nove, Obrigado!
Alguns dias atrás, meu mundo era mais ou menos assim: Um dia, ou melhor, uma frase, míseras palavras, foi ponderada e elas bateram na porta do meu mundo. Um pequeno batalhão de realidade que me tirou a ilusória paz, a paz construída do meu lindo mundo. Fez-me perguntar: o que é paz? Se eu morrer sabendo o que foi algum momento de paz fora do meu mundo, acho que serei por alguns instantes feliz. São tantas coisas, tantas mentiras para poder agradar a todos e para fugir de algo inevitável que acabei me perdendo, estou no labirinto do mundo das taças de papel velho, sozinho, nas escuras, à procura de algo que agora sei o que é, porém não sei como conquistá-lo. Sim, vejo na luz daquela manhã cinzenta que o problema sou eu, como sempre foi, assim continua sendo, parece-me bem como meu destino. Para que adianta ser um poço de cortesia e dedicação se não sei delinear o sentimento que almejo? Preciso ver a luz da sinceridade outra vez, preciso confiar e ser confiado. Somente assim